segunda-feira, 5 de julho de 2010


Longas noites de angústia

Eram noites, noites frias...
Climas tensos, a agonia de um ser dilacerado pelo predador.
Uma platônica voz abafada, me sussurrava algo que não conseguia entender, ou não queria entender...
Maldita paz que não chegava ao meu coração, aquilo estava me matando me corroendo por dentro.
O veneno ainda não havia penetrado totalmente meu indispensável embrulho, mas já estava prestes a estragar o que se encontrava por dentro.
Calada por muitas horas, eu chorei...
Presa no meu mundo bizarro, tentei fazer uma retrospectiva de minha vida, mas nada disso adiantou.
Permaneci no obscuro, sem poder enxergar nada.
A única certeza que eu tinha era essa: Eu era meu próprio fardo.

Um comentário:

  1. Parabéns pelo seu empenho. Sua escrita melhora muito a cada novo poema. Sem dúvida você tem esse talento em você.

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